segunda-feira, 17 de novembro de 2008

O PRÉDIO


Museu a céu aberto; construído no início do século XX para sediar o Paço Municipal; sua arquitetura recebeu influência neoclássica e é de extrema relevância para a arquitetura da cidade, representa um período de grandes transformações culturais e econômicas.
Na fachada principal tem-se uma escadaria, 04 colunas que remetem aos elementos gregos e 02 estátuas em formato de águia encimando o prédio (que o tornou conhecido, no passado, como “Palácio das Águias” ); nas laterais erguem-se duas torres que lembram aspectos medievais; todos os ambientes contam com grandes janelas em madeira que propiciam excelente iluminação natural. (A energia elétrica chegou a Barretos em 1911).
O prédio foi construído na administração do então prefeito, Dr. Antônio Olympio Rodrigues Vieira, tendo sido o edital de licitação da obra publicado no dia 29 de abril de 1906, no jornal “O SERTANEJO”.
A pedra fundamental foi lançada no dia 02 de setembro de 1906, e sua inauguração aconteceu em 15 de novembro de 1907. Nele já funcionaram diversos órgãos públicos e desde 1979 funciona como Museu.
Tombado por Lei Municipal nº. 2.240 de 10 de novembro de 1988.
Atacado por cupins no início da década de 90, foi restaurado em 1995, e devolvido ao público em 1996.
Sua arquitetura mantém-se quase inalterada.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Imagens da exposição: "Teatro Barretense"





A história do teatro em Barretos remonta ao início do século XX e foi esta trajetória que a exposição "Teatro Barretense" retratou no mês de agosto de 2008.
A exposição contou com a participação especialíssima do Stúdio Ana Cláudia Ávila, que garantiu a descontração dos convidados e ainda difundiu algumas obras do barretense Jorge Andrade, dramaturgo de destaque nacional.
A exposição foi enriquecida com os painéis fotográficos da peça "A Caminhada", da escritora Adalgisa Borsato.
A exposição objetivou mostrar a importância do teatro no desenvolvimento cultural da cidade.

O começo...


O primeiro Museu da cidade de Barretos foi denominado “Ana Rosa” em homenagem aos fundadores da cidade, e foi montado no antigo “Colégio Estadual Mário Vieira Marcondes”, em 1964, por iniciativa de seu diretor, o Prof. Raul Alves Ferreira e um grupo de professores da instituição. Desativado em 1974, teve todo o seu acervo doado ao município para a constituição de um Museu Municipal.

O acervo


Partindo da cruz que encimava a sepultura do fundador da cidade, Francisco Barreto, há ainda cadeira de dentista (1895), armamentos utilizados por barretenses na Revolução Constitucionalista de 32 e na 2ª. Guerra Mundial, tralhas dos peões de boiadeiro, utensílios da cozinha caipira, indumentárias das Folias de Reis, instrumentos de tecelagem manual, peças do início do século XX que mostram a revolução tecnológica: da máquina de escrever (1910) ao computador, do lambe-lambe às pequenas máquinas fotográficas, aparelhos telefônicos, gramofone, TVs, rádios e curiosidades como: o primeiro altar da igreja do Rosário, a cítara, (instrumento musical indiano), terrina utilizada em banquete servido ao Dom Pedro II, entre outros.
A catalogação do acervo é feita através do programa Acervsys, software específico para catalogação de acervos e coleções de obras de arte.

sábado, 26 de julho de 2008

AÇÕES EDUCATIVAS

Nossos monitores são orientados a absorver as curiosidades dos alunos e transformá-las em reflexão, promovendo diálogos entre o discurso expositivo e o visitante.
Recebemos semanalmente, uma média de 200 alunos, da rede pública estadual.

SETOR DE PESQUISA


No piso inferior (uma espécie de porão abaixo do nível da rua), está abrigado o nosso baú de memória documental.
Nesse espaço são guardados fotos, documentos, revistas e jornais que retratam diferentes aspectos da evolução da cidade e dos personagens que, de alguma forma, contribuíram com o seu desenvolvimento.
Atende-se e colabora-se em pesquisas informais e acadêmicas.

TECNOLOGIA


Entendemos que a sociedade possui o direito ao acesso a sua história e, para facilitar que isto ocorra estamos promovendo a digitalização de fotos, documentos e jornais.
As versões digitais do Álbum do Centenário da Fundação da Cidade de Barretos (1854-1954) e do jornal “O SERTANEJO” de 1900 (primeiro jornal de Barretos) já estão disponíveis. Os jornais das décadas de 10, 20 e 30 estão em fase de conclusão.

RUY MENEZES (1910-1992)



Nosso patrono foi uma personalidade de grande respeito e destaque em nossa comunidade: lutou na Revolução de 32, foi Fundador da Academia Barretense de Cultura, Presidente do Teatro Experimental de Barretos, Presidente da Fundação Educacional de Barretos, político, jornalista, maçom, escritor, são algumas das muitas funções que exerceu.
Como escritor, deixou importantes registros sobre nossa história, uma vez que suas obras “O Espiral – História do Desenvolvimento Cultural de Barretos” (1985) e “Álbum Comemorativo do Centenário de Barretos” (1954), escrito em parceria com José Tedesco, são frequentemente consultados por todos aqueles que se interessam em conhecer nossa história.

FUNDAÇÃO DA CIDADE

Francisco José Barreto chega à região por volta de 1830 acompanhado da família.
Estabelece como moradia a Fazenda Fortaleza, na região da Av. 13 com a Rua 8 (onde hoje é o Marco Zero) e lá vive até falecer, em 1848; sua esposa, Ana Rosa, morre em 1852.
Antes de falecer ele e o amigo, Simão Antônio Marques, pedem aos filhos que doem parte de suas terras ao Divino Espírito Santo para construção de uma capela.
A família Barreto doou 62 alqueires e a família Marques 20 alqueires, estes últimos da Fazenda “Monte Alegre”.
Como a família Barreto doou a maior parte das terras, a cidade foi nomeada BARRETOS em sua homenagem.

ANEDOTAS:

"PINTO LOUCO"
DEVIDO A EXCENTRICIDADE DO CARÁTER DO CEL. ALMEIDA PINTO, VÁRIAS ANEDOTAS SURGIRAM A SEU RESPEITO, ENTRE ELAS, A QUE ENVOLVE O NOME DA ESCOLA QUE AQUI FUNDOU.
A ESCOLA FOI APELIDADA DE "PINTO LOUCO", POIS EM SEU
frontispício HAVIA UMA INSCRIÇÃO EM LATIM "AVE LUX!". A INSCRIÇÃO FAZIA UMA SAUDAÇÃO A LUZ, QUE REPRESENTAVA SABEDORIA, ENTRETANTO, COMO A CABOCLADA DESCONHECIA O LATIM, PARTIRAM PARA A DEDUÇÃO LÓGICA E ASSIM FOI EXPLICADO: "AVE" É PINTO E "LUX" É LOUCO.


Referência: "O Espiral" - História do Desenvolvimento Cultural de Barretos de Ruy Menezes.

"FOGO BRAVO"

CONTA A HISTÓRIA QUE EM 1870 UMA TRAGÉDIA ATINGIU NOSSA CIDADE, UM GRANDE FOGO ARRASOU TODO O VERDE DA REGIÃO.LABAREDAS GIGANTES CONSUMIRAM TODA A VEGETAÇÃO DEIXANDO UM RASTRO DE CINZAS QUE MUDOU A PAISAGEM.

O PRIMEIRO JORNAL DA CIDADE DE BARRETOS

"O SERTANEJO" PRIMEIRA EDIÇÃO EM 31/MAR/1900 QUE NOTICIAVA A CHEGADA DE ÁLVARO DE MENEZES, QUE DIRIGIU O DEPARTAMENTO DE TEATRO DA "SOCIEDADE DE INSTRUÇÃO E RECREIO".

A FESTA DO PEÃO

PRIMEIRO VEIO A FUNDAÇÃO DO CLUBE "OS INDEPENDENTES" EM 15 DE AGOSTO DE 1955, POR MOÇOS BOÊMIOS, SOLTEIROS E INDEPENDENTES. DEPOIS A FESTA, EM 1956, QUE RECEBEU O MESMO NOME DE UMA FESTA REALIZADA PELO PREFEITO "MÁRIO VEIRA MARCONDES" QUASE 10 ANOS ANTES, OU SEJA, "FESTA DO PEÃO DE BOIADEIRO".

A BIBLIOTECA

"AFFONSO DE E. TAUNAY" PATRONO DA 1ª. BIBLIOTECA DE BARRETOS QUE FUNCIONAVA NA ACIB, TEVE SEU NOME MANTIDO ATRAVÉS DE ACORDO ENTRE A ASSOCIAÇÃO E A PREFEITURA.
A ACIB CONDICIONOU A DOAÇÃO DE SEU ACERVO PARA COMPOSIÇÃO DE BIBLIOTECA MUNICIPAL MEDIANTE MANUTENÇÃO DO NOME DE SEU PATRONO.

TRAÇANDO RUMOS....

CONHECER O PASSADO É FUNDAMENTAL PARA QUE POSSAMOS ENTENDER O PRESENTE E ASSIM, CONSTRUIR O FUTURO.

A VIAGEM

ENTRAR EM UM MUSEU PODE SER UMA GRANDE AVENTURA.
DESVENDAR SEUS MISTÉRIOS PODE SER UMA VIAGEM.
NÃO HÁ NADA IGUAL, ALGUNS PENSAM QUE MUSEU É LUGAR DE COISA VELHA, SEM UTILIDADE.
MAS NÃO SE TRATA DISTO!
O MUSEU É UM LUGAR VIVO, CHEIO DE HISTÓRIAS E SEGREDOS.
É NECESSÁRIO ENTENDÊ-LAS,
E VOCÊ CERTAMENTE SE ENCANTARÁ COM O MUSEU.

PESQUISA

ALÉM DOS OBJETOS, O MUSEU GUARDA TAMBÉM DOCUMENTOS IMPORTANTES, FOTOGRAFIAS, REVISTAS E JORNAIS.
AS FOTOS RETRATAM OUTROS TEMPOS.
AS REVISTAS MOSTRAM OUTROS COSTUMES.
ERAM TEMPOS EM QUE OS COSTUMES, A CIDADE E O MUNDO ERAM DIFERENTES.

"RIO DAS PEDRAS"

ANTIGO "CÓRREGO DAS PEDRAS" SITUADO NA ZONA RURAL DA CIDADE, ATRAIA VÁRIAS PESSOAS PARA PESCARIAS E BRINCADEIRAS.

EQUIPE TÉCNICA


Direção
Sueli de Cássia Tosta Fernandes

Setor Educativo
Karla de Oliveira Armani
Leonardo Ricardo de Souza Braz

Setor de Acervo
Silvanira Lúcia Buzinaro
Carmem Luzia dos Reis Andrade

Setor de Manutenção
Aparecida Sartori
Aidê Nunes Teixeira