sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Sobre o aprisionamento das palavras e dos sons...


Fechem os olhos e imaginem a seguinte cena:
É dia de Festa!
Uma sala ricamente decorada, cheia de pessoas alegres e bem vestidas, curiosas, olhinhos e ouvidos atentos a caixinha de madeira que acionada manualmente, emite som através de uma corneta.
Parece mágica, não?
Trata-se de um retrato de uma época. Mas, não se encerra nela. Por ela perpassa o início da indústria do disco, que evoluiu e hoje, chega até nós em formato de CD.
O homem, por ser mortal, sempre procurou formas para se perpetuar. Para a alma, encontrou a religião. Já quanto ao corpo e à experiência humana, restam-lhe a arte, a música, a literatura, a dança, o teatro, o cinema e a fotografia.
Com a gravação do som, o homem rompe o casulo e voa livre...deixa sua história, suas experiências por gerações!
Esta raridade, o GRAMOFONE da foto, foi doada ao Museu pelo ex-prefeito João Batista da Rocha.
O gramofone foi inventado em 1877, e começou a ser substituído a partir de 1920 pelo motor elétrico.

INFORMAÇÕES ADICIONAIS EM: http://acervodomuseu.blogspot.com/

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